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Pele nova, vida nova: o que está por trás da troca de pele das cobras?

Ao contrário dos seres humanos, que renovam a pele aos poucos, as cobras substituem toda a camada externa de uma vez só

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Cobra-chicote-de-face-amarela com pele recentemente descamada. Cobra trocando de pele. Metrópoles
1 de 1 Cobra-chicote-de-face-amarela com pele recentemente descamada. Cobra trocando de pele. Metrópoles - Foto: Getty Images

Cobras costumam causar medo em muita gente, mas também despertam curiosidade. Misteriosas, silenciosas e ágeis, elas têm hábitos únicos no reino animal. Um dos mais intrigantes é a troca de pele.

O processo, também chamado de ecdise, é essencial para o crescimento e a saúde das serpentes. Ao contrário dos seres humanos, que renovam a pele aos poucos, as cobras substituem toda a camada externa de uma só vez, como se virassem uma meia do avesso.

“Enquanto as nossas células epidérmicas são renovadas continuamente em pequenos pedaços, a epiderme das serpentes é substituída por inteiro, periodicamente”, explica Guarino Colli, professor do Departamento de Zoologia da Universidade de Brasília (UnB).

O principal motivo da muda de pele é o crescimento, já que o revestimento externo não acompanha o aumento de tamanho do animal. Mas a ecdise também tem a importante função de ajudar na manutenção da saúde.

“A muda ajuda a eliminar ectoparasitas, curar pequenas lesões ou danos na pele anterior. É um processo natural e necessário para o bem-estar da serpente”, afirma Nathalie Citeli, doutora em zoologia e professora na Universidade Católica de Brasília.

Até mesmo os olhos das cobras estão envolvidos no processo. Como não têm pálpebras, elas contam com uma escama transparente que protege os olhos — e que também é trocada junto com a pele.

Com que frequência a troca acontece?

O intervalo entre uma muda e outra depende da espécie, da idade do animal, do ambiente em que vive e de sua saúde geral. Em média, uma serpente pode trocar de pele a cada quatro a seis semanas, mas cobras jovens costumam fazer isso com mais frequência, já que crescem mais rápido.

“Um ambiente com temperatura amena, umidade adequada e alimentação regular favorece a troca de pele e permite que ela ocorra de forma mais completa e saudável”, ensina Nathalie.

Em cobras adultas, esse intervalo pode se estender para três ou quatro meses. Já em indivíduos doentes ou desnutridos, a ecdise pode atrasar ou acontecer de maneira incompleta.

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Cobras exóticas foram apreendidas pela Polícia Civil, em Salto
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A homenagem à Rita Lee se deve à ligação que a artista tinha com esses animais

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Como acontece a troca?

Dias antes da troca, a serpente costuma ficar mais reclusa e com a pele opaca — os olhos, inclusive, ganham um tom esbranquiçado. Com o ar dos dias, ela começa a se esfregar em superfícies rugosas para ajudar a soltar a camada antiga. A pele geralmente se desprende pela cabeça e sai inteira.

“A troca de pele não parece ser dolorosa, pois envolve o desprendimento de uma camada de células mortas e secas”, explica Guarino.

Embora seja um processo natural, dificuldades na ecdise podem indicar que algo não vai bem com a saúde do animal. Falta de umidade, desnutrição, doenças ou parasitas estão entre as causas mais comuns.

“Problemas na muda podem incluir uma pele que não se solta por completo ou um comportamento excessivamente recluso por mais tempo que o normal”, alerta Nathalie.

No fim das contas, a troca de pele é uma estratégia fascinante e fundamental para a sobrevivência das serpentes. Um lembrete de que, mesmo assustadoras aos olhos de muitos, as cobras escondem um funcionamento corporal surpreendente.

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