Zema afirma que STF promove “perseguição a adversários” como Bolsonaro
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirma que o STF promove “perseguição” e defende discussão de impeachment de ministros
atualizado
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirma que o STF promove “perseguição a adversários políticos” como Bolsonaro.
Cotado para disputar a Presidência da República em 2026, Zema defendeu, em entrevista à coluna, que o Senado e a discutir o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Nós estamos usando um recurso escasso, que é a Justiça, para julgar um caso que, na minha opinião, parece que acaba sendo perseguição a adversário político. E nós temos tanta coisa importante para ser julgada, que deveríamos estar priorizando isso”, disse.
Questionado se há uma “ditadura do STF”, como sustenta Bolsonaro, Romeu Zema respondeu:
“Vejo que há uma perseguição a adversários políticos, sim. E a Justiça, de certa maneira, caminha nesse sentido. Parece que fica muito visível, e a percepção, realmente, é essa”.
Veja o vídeo:
Impeachment de ministros do STF
Perguntado sobre se apoiará o impeachment de ministros do STF caso se torne presidente da República, Zema afirmou:
“É um caso a ser analisado pelo Senado. Vejo que em qualquer lugar pode haver excessos. Onde tem ser humano, tem erros. Parece que, aqui no Brasil, a lei ou a considerar que quem é magistrado é perfeito. E não é. Onde tem ser humano, tem erro”.
“Já tivemos presidentes cassados, parlamentares cassados. Por que a magistratura seria atestado de perfeição? Sou favorável a ter uma avaliação”, concluiu Zema.
A postura diverge da adotada por Ronaldo Caiado, também cotado à Presidência, uma vez que o governador de Goiás é contra o afastamento de magistrados do Supremo.
Eleição à Presidência
Zema diz que ainda não definiu se será candidato à Presidência da República no ano que vem e que só tomará a decisão mais adiante.
Além do governador mineiro, o segmento conservador aventa as candidaturas de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Júnior (PSD).